
PAPA FRANCISCO
O Papa
Francisco pediu neste sábado (21) aos administradores do Vaticano, assolados
por disputas internas e alegações de corrupção durante o papado de seu
antecessor, que sejam profissionais humildes e "opositores
conscienciosos" da fofoca.
"Quando
falta profissionalismo, acontece uma lenta derrocada rumo à mediocridade",
disse Francisco em sua primeira saudação natalina aos membros da administração
central da Igreja Católica Romana, conhecida como Cúria.
Ele disse
aos cardeais, bispos, monsenhores e leigos que trabalham nos vários
departamentos
do Vaticano e que administram a Igreja de 1,2 bilhão de fiéis que devem sempre
lutar por "profissionalismo e prestação de serviço".
Quando
foi eleito em março, Francisco herdou uma Cúria problemática e ainda se
recuperando do escândalo do "Vatileaks", no qual documentos roubados
do escritório do ex-Papa Bento 16 supostamente mostravam corrupção e intrigas
mesquinhas entre monsenhores.
Bento 16,
que se tornou o primeiro pontífice a renunciar em 600 anos, também foi manchado
por relatos na mídia italiana de um assim chamado "lobby gay" na
Cúria que chantageava pessoas.
Membros
da Cúria também ficaram conhecidos por usar jornalistas italianos para espalhar
boatos ou atacar anonimamente membros de diferentes facções da burocracia.
Francisco
foi eleito para reformar a estrutura central da Igreja Católica e nomeou uma
comissão internacional de oito cardeais para aconselhá-lo nas mudanças a fazer.
Em seu
discurso, disse que também quer que a Cúria vire uma página.
"Santidade
na Cúria também significa uma objeção conscienciosa da fofoca", disse e,
afastando-se do texto preparado, acrescentou que também há "santos"
trabalhando no Vaticano.G1.
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