Decretada preventiva de alagoano preso por pornografia infantil
A Justiça decretou,
nesta segunda-feira dia 25.nov.13, a prisão preventiva de M. G. C., preso na madrugada
da última terça-feira dia19.nov.13, no bairro do Farol, em Maceió-AL, na
Operação Glasnost da Polícia Federal (PF).
A prisão preventiva,
segundo o delegado Polybio Brandão, serve para garantir que o investigado não
atrapalhe as investigações, ameaçando testemunhas, por exemplo.
Com M. G. C., a PF
apreendeu mais de 400 arquivos de pornografia infantil que estavam armazenados
em dois computadores, pen drives, tablets e outros eletrônicos. Além do
material, a polícia encontrou livros com pornografia adulta e um que ensina
como hackear computadores.
O material
pornográfico-infantil chamou mais atenção dos federais por conter imagens de,
além de crianças, até bebês sendo estuprados.
A informação da
prisão preventiva de M. G. C., que, segundo a própria mãe dele, tem dois
filhos, foi confirmada pela assessoria de comunicação da PF em Alagoas. Até
agora, o acusado estava sob custódia da PF com prisão temporária decretada.
“A Justiça decretou
a prisão preventiva e o investigado segue, por ora, aqui na carceragem da PF,
até outra decisão judicial. Enquanto isso, as investigações da Glasnost
continuam em todo país”, afirmou a assessoria de comunicação do órgão. Ainda de
acordo com a PF, M. G. C será transferido para o Sistema Prisional, agurdando
apenas o processo burocrático para deixar a carceragem da PF.
A megaoperação
Cerca de 350
policiais federais cumpriram dezenas de mandados de busca e apreensão, condução
coercitiva e mandado de prisão preventiva no último dia 19.
A coordenação da
operação em Alagoas é do delegado Polybio Brandão.
A ação aconteceu
também nos estados do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Rio
de Janeiro, Ceará, Maranhão, Minas Gerais, Bahia e Goiás, além do Distrito
Federal, e foi denominada “Glasnost”, que significa transparência no idioma
russo.
Segundo a PF, a
maioria dos acusados utilizava um site hospedado na Rússia onde eram divulgadas
imagens de crianças e adolescentes sendo abusados.
A investigação foi
realizada ao longo de dois anos, tendo sido identificada quase uma centena de
indivíduos brasileiros envolvidos com a produção e o compartilhamento de
imagens relacionadas à exploração sexual de crianças e adolescentes na
internet. Mais de 200 suspeitos continuam sob investigação.
Os investigados
compartilhavam fotos e vídeos de crianças, adolescentes e até de bebês, muitos
deles sendo abusados sexualmente por adultos, e as enviavam para seus contatos
no Brasil e no exterior.
Em todos os casos
em que foram identificados abusadores sexuais foram tomadas providências
imediatas a fim de que os abusos fossem interrompidos imediatamente.
Há também
brasileiros residentes nos Estados Unidos que estão sendo investigados, com a
colaboração do FBI.
Entre os
investigados há pessoas de todas as idades e profissões, incluindo um Policial
Militar, um oficial da Aeronáutica, vários professores, bem como um chefe de
grupo de escoteiros.
Todo o material
coletado durante o cumprimento dos mandados de busca está sendo periciado a fim
de que sejam identificados abusadores e produtores de material pornográfico
infanto-juvenil, servindo ainda de base para o início de novas investigações.
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