(G1).
O Hospital Regional do Agreste (HRA), em Caruaru,
Pernambuco, estaria retendo por horas as macas de ambulâncias do Serviço de
Atendimento Móvel de Urgência (Samu), enquanto os pacientes são atendidos.
A
afirmação é do médico Paulo Maciel, regulador deste programa federal, para quem
os municípios da região estão prejudicados.
“Hoje, temos um exemplo de uma ambulância que
chegou aí e passou mais de duas horas para ser liberada, para voltar a sua base.
Quer
dizer, já levou mais de uma hora para chegar a Caruaru, com duas horas perdidas
aqui e mais uma hora, a cidade passou esse tempo todo sem ambulância”, relata o
médico.

“Isso é uma coisa grave, caótica, que eu não estou vendo resolução.
Tem
gente sofrendo e morrendo por falta de assistência médica no Agreste”, alerta.
O
regulador do Samu diz que a situação ocorre com frequência e cedeu fotografias
de outros dias à TV Asa Branca. Porém, de acordo com o diretor-geral do HRA, o médico José
Bezerra, a quantidade de macas da unidade é suficiente para atender à demanda
da região.
Ele explica que as macas do Samu são realmente usadas,
porém, apenas durante o procedimento de avaliação e exames.
Depois o paciente é
acomodado em um leito da casa. “É bem verdade que tem momentos em que
convivemos com a capacidade acima da nossa capacidade instalada (…). Mas o
tempo de espera é dentro da normalidade, principalmente se tratando do Samu, a
que nós não temos o menor interesse ou atitude de prejudicar”, afirma.
Nenhum comentário:
Postar um comentário